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6 de março de 2019

Já abriram as inscrições para o Bluetech Accelerator

Arrancam hoje as inscrições para o Bluetech Accelerator Ports & Shipping 4.0, um ambicioso e inovador programa de aceleração de startups ligadas à Economia do Mar.  Esta iniciativa tem como promotor o Ministério do Mar, através da Direção Geral de Política do Mar, e a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), contando com a parceria do Porto de Leixões, Porto de Sines, Grupo ETE, Grupo Portline, Inmarsat e Tekever. Este programa é implementado pela Beta-i.  

 

A fase de candidaturas arranca hoje e estende-se até ao dia 19 de Abril. A fase de seleção, que envolve todos os parceiros, decorre posteriormente até ao dia 17 de maio, havendo lugar a um evento com o pitch das 40 melhores candidaturas inserido no ‘European Maritime Day’, em Lisboa. O bootcamp é composto por 5 dias e terá início dia 24 de Junho, com as startups selecionadas para entrar na fase de pilotagem a serem conhecidas dia 28 de junho. O fim do programa ocorrerá em Outubro, que culmina com o ‘Demo Day’, onde as soluções encontradas e os resultados conhecidos serão apresentadas publicamente.

 

“Nesta primeira edição, o foco estratégico do programa é a digitalização do sector portuário, shipping e logística marítima. Por isso mesmo os seis primeiros parceiros empresariais são as administrações portuárias de Leixões e de Sines, os grupos nacionais Portline e ETE e duas referências da área do digital e da robótica, como são a Inmarsat e a Tekever”, explica Pedro Rocha Vieira, CEO da Beta-i. 

 

Estes parceiros participarão no processo de seleção e financiamento do conjunto de start-ups vencedoras, que se conhecerão no último trimestre de 2019. O programa terá a bordo cruciais players do sector marítimo-portuário, provando que a ‘aceleração azul’ da Economia do Mar é uma aposta capaz de mobilizar o interesse e a motivação das empresas que encabeçam o sector. 


Temas como a Big Data, Internet das Coisas (IoT), Novos Sistemas de Energia e Propulsão dos Navios, Navios Autónomos, Inteligência Artificial, Blockchain ou Cibersegurança são algumas tendências com potencial de disrupção no setor marítimo-portuário nacional, e são algumas das áreas onde este programa se vai focar.

 

“O sistema portuário nacional deve afirmar-se como a linha da frente da concretização da economia azul assente na inovação operacional, energética e ambiental das indústrias marítimas, promovendo o surgimento de novas empresas que concretizem efetivamente a economia circular azul”, defende Ana Paula Vitorino, Ministra do Mar.

 

“Esta concretização será possível através da criação de uma rede de Port Tech Clusters, plataformas de aceleração da inovação tecnológica e empresarial de negócios azuis sustentáveis baseados nos portos. Para isso, é crítico juntar as empresas e os centros de investigação nos portos, facilitando o seu acesso ao mar, encurtando os ciclos de inovação, trazendo novos produtos e serviços azuis sustentáveis para o mercado de modo mais célere e com menos custos de desenvolvimento”, continua aquela responsável.

 

O que é o Bluetech Accelerator 

Este projeto tem como principal desígnio a criação de um ecossistema de inovação na Economia do Mar portuguesa. Pretende-se identificar, selecionar e capacitar as start-ups com modelos de negócios sustentáveis e com potencial de integração de pilotos junto dos grandes players nacionais e internacionais da Economia Azul, numa iniciativa que está a ser liderada pela Direção-Geral da Política do Mar (DGPM) e pela plataforma de inovação Beta-i. 
 
A iniciativa faz parte do programa Ocean Portugal, desenvolvido em conjunto pelo Ministério do Mar e pela FLAD, que visa desenvolver a inovação azul e empreendedorismo. Vem ainda responder a uma das diretrizes estratégicas do Governo, que visa aumentar o peso da Economia do Mar Sustentável no PIB nacional e que passa pela implementação de políticas e iniciativas que estimulem o aumento da intensidade tecnológica, da sustentabilidade e da sofisticação dos modelos de negócio da economia azul. 

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